Mecanismos de Defesa

Trabalho apresentado na disciplina Teorias Psicanalíticas-Mecanismos de Defesa / Setembro 2014.

TEORIA FREUDIANA-RECALQUE

Freud considerava o Recalque como sendo o principal mecanismo de todas as defesas, operando inconscientemente por meio da expulsão dos desejos, sentimentos, ou fantasias de percepção consciente. Mencionava casos em que certos fatos eram lembrados como tais, mas as conexões respectivas, o significado, o valor emocional eram reprimidos.


“O representante pulsional se desenvolverá com menos interferência se for retirado da influência do sistema consciente porque se “prolifera no escuro”, e assume formas extremas de expressão, que uma vez traduzidas e apresentadas ao neurótico, irão não só lhe parecer estranhas, mas também assustá-lo, mostrando-lhe o quadro de uma extraordinária e perigosa força da pulsão.” (FREUD, 1915).

O recalque não retira do consciente todos os derivados daquilo que foi recalcado. Quando esses derivados se tornam suficientemente afastados do representante, eles terão livre acesso ao consciente. Mas não é possível determinar qual o grau de distorção e de distância no tempo são necessários para a eliminação da resistência por parte do consciente.

O recalque não é um fato que acontece uma vez, produzindo resultados permanentes; ele exige um dispêndio persistente de força, e se esta força vier a cessar, o êxito do recalque corre perigo, tornando necessário um novo ato de recalque.

O superego é o autor de grande parte dos fatos reprimidos, pois é ele que nos direciona para determinadas atitudes que condizem com leis morais, com o que deve ou não ser feito, nos segura para não agirmos de maneira instintiva e nos priva muitas vezes de fatos que julga não ser ideal.